0
Cachorro espera na porta de casa por volta de extrativistas mortos no Pará
Posted by Rubens Aguiar
on
12:05
Após 26 dias do crime, Bleik não sai de assentamento em Nova Ipixuna (PA).
José Claudio e Maria Espírito Santo foram assassinados em emboscada.
O cachorro Bleik permanece no mesmo local à espera de seus donos desde 24 de maio. O vira-latas criado sem coleira em meio à vegetação nativa do Pará era o fiel escudeiro do extrativista José Claudio silva, que foi morto nesta data em uma emboscada ao lado da mulher Maria do Espírito Santo, em Nova Ipixuna (PA).
Bleik não sai da varanda da sede da fazenda no assentamento Praialta Piranheira, onde vivia o casal antes de ser assassinado. O cachorro tem preferência por um lugar na casa, perto da farda camuflada do extrativista, que ainda permanece pendurada em um gancho na varanda lateral do imóvel.
"É como se ele estivesse esperando meu irmão voltar. É como se meu irmão e minha cunhada estivessem viajando e prestes a voltar. Ele ficou órfão", disse a ambientalista Claudelice Silva dos Santos, 29 anos, irmã de José Claudio.
Isso já aconteceu em um filme "Sempre ao seu lado"
Parker Wilson é um professor universitário que, ao retornar do trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça akita, conhecido por sua lealdade. Sem ter como deixá-lo na estação, Parker o leva para casa mesmo sabendo que Cate, sua esposa, é contra a presença de um cachorro. Aos poucos Parker se afeiçoa ao filhote, que tem o nome Hachi escrito na coleira, em japonês. Cate cede e aceita sua permanência. Hachi cresce e passa a acompanhar Parker até a estação de trem, retornando ao local no horário em que o professor está de volta. Até que um dia seu dono morre e o cão passa 9 anos esperando o dono no mesmo horário sem sair de lá, e morre esperando seu dono. Foi feita uma estatua no lugar para lembrar daquele cão que comove muita gente, que assiste aquele filme, Hachi, Outra vez a historia se repete mas com um cão brasileiro.
Postar um comentário